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extremo sul ultramarathon,Interaja ao Vivo com a Hostess Bonita em Competições Esportivas Online, Onde Cada Momento Traz a Emoção de Estar no Centro da Ação..São possíveis inúmeros métodos para codificar dados no ADN. Os métodos ideais são aqueles que fazem uso econômico do ADN e de proteção contra erros. Se o ADN da mensagem for armazenado por um longo período de tempo, por exemplo, anos, também é útil se a sequência for obviamente artificial e o quadro de leitura for fácil de identificar.,Num artigo publicado em 1920 na revista ''Illustração Portuguesa'', o escritor Alberto de Sousa Costa descreveu as chaminés em Santa Bárbara de Nexe: «''St.ª Barbara é o amago da região algarvia em que o culto da casa tem por motivo externo, primacial, o culto da chaminé. Em todo esse rincão verdejante, em todas as casas poisadas á borda do caminho, em todas as que se aninham no aconchego farto das hortas, não se descobrem duas casas com duas chaminés eguaes. O aforismo popular que reduz á miniatura de quatro palavras a imensidade da dlssonancia humana -cada cabeça, cada sentença- encontra ali um simile flagrante: cada casa, cada chaminé. Não ha, na verdade, duas eguaes, embora algumas sejam parecidas. Dá a impressão de que a casa algarvia é apenas um pretexto para a chaminé algarvia. A fantasia decorativa do construtôr encontra sempre um traço, um pormenor que torne esta diferente daquela, e aquela diversa da do visinho. Póde haver duas ou vinte em forma de minarête ou de agulha gotica; de relogio de xarão ou de calorífero esmaltado; de cilindro ou de losango. Póde haver vinte ou duzentas a terminarem por cobertura reproduzindo borla doutoral ou um barrête canonico. O que não deixa de haver em nenhuma delas, por mais irmãs na estrutura geral, é um capricho inédito, uma aderencia imprevista, um entalhe decorativo mantendo a cada uma a individualidade entre as demais - que são muitas, que irrompem dos telhados numa surpreendente floração de linhas e de motivos. Esse pormenor assentuado de caracter na construção algarvia - riqueza do pobre e orgulho do rico - afigura-se-me uma sobrevivencia etnica. Essas linhas fugidias, esses motivos arquitecturaes são a voz do sangue - a saudade maometana do minarête a palpitar, timidimente, no rebuço cristão da chaminé''». Comentou igualmente sobre as chaminés na vila de Olhão, fazendo novamente referência às semelhanças com os minaretes islâmicos: «''Para a ilusão musulmana ser completa, num povoado que não tem mais dum seculo, são verdadeiros minarêtes as chaminés a cada passo, caminhando atravez das suas ruas estranguladas, ao irromper da brancura d'um predio mais alto a agulha estilisada da chaminé, me detenho, como á espera de ver surgir o albornoz do Muezim, de ouvir anunciar a hora religiosa de Mahomet''»..
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